quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Quando não flui

Eu não sei por qual motivo, mas alguns atendimentos simplesmente não fluem. Sabe quando você está morrendo de vontade de transar com alguém, imagina a delícia que vai ser, e quando acontece... É uma merda? Então! É assim que me sinto quando iso acontece.

Afinal o cliente espera ter um momento de prazer maravilhoso, e deve ficar decepcionado quando não rola do jeito que imaginava. Mas é impossível agradar a gregos e troianos. Ainda mais se tratando de sexo, que é uma coisa tão particular.
Sem falar que tem todo aquele lance de simpatia, energia, personalidade... Tem pessoas que o santo não bate. Por algum motivo, não vai com a cara, sei lá. Imagine ter que transar com a pessoa! Como vou virar para um cliente e dizer "moço, desculpa mas não fui com sua cara"? Até porque às vezes posso estar julgando mal. Já aconteceu de não simpatizar no início, e acabar sendo um atendimento legal. Vai entender!
E quando a pessoa é arrogante mesmo? É complicado, viu! Esses dias um cliente falava de uma forma tão pejorativa sobre seus funcionários, se achando tão superior diante deles, que me deu vontade de mandar tomar no c* e falar que de nada adianta ter dinheiro com uma alma tão pobre e mesquinha. Mas, como minha missão não era dar lição de moral nele, respirei fundo e continuei o atendimento. 

A última vez que aconteceu um atendimento desses que não fluem, foi com um cliente que veio até o meu local. Bonitão, até simpático. Mas por algum motivo não consegui "quebrar o gelo". A transa foi meio automática, sem sal nem açúcar. Tanto que até ele percebeu e falou que eu estava tensa. Por mais que eu me esforçasse, eu simplesmente não conseguia relaxar. Depois da transa trocamos algumas palavras, e nem comentamos sobre como foi ruim. Sorrisos amarelos, e tchau tchau.

Lembro de uma vez com um senhor, na famosa "casa de massagem". Ele tinha (acho que) uns 70 anos - e não tem nada a ver com a idade. Sempre me escolhia. Pedia meia hora, e quando o tempo acabava pedia mais meia hora... E assim ficava até 4, 5 horas no quarto! Claro que não ficava transando o tempo todo, mas ficava se esfregando de uma forma que foi me enojando com o passar do tempo. Chegou a um ponto em que eu não conseguia disfarçar, parecia que meu corpo queria fugir. Sinceramente não sei porque aquele homem continuava me escolhendo, pois o negocio não rolava mesmo! Atender ele se tornou uma tortura, eu ficava torcendo pro tempo passar rápido, parecíamos gato e rato, ele vinha me tocar e eu me esquivava, era quase uma reação do meu corpo que eu não conseguia controlar. E o pior (ou melhor) é que ele era querido, me tratava bem. O sexo é que não rolava MESMO. Um dia falei que não iria atendê-lo mais, pois não estava rolando clima nenhum entre nós. Foi chato, mas foi melhor assim.

Ainda bem que essas coisas não acontecem com muita frequência, e a maioria dos atendimentos tem sido tranqüilo. Que assim permaneça! 

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