segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Red Light

Bordel fechado na capital de SC tinha cômodos monitorados por câmeras
Proprietária controlava garotas que trabalhavam sem intervalos, diz polícia. 50% do valor do programa era confiscado pela dona.
Assim começa a reportagem que fala sobre o fechamento da casa de massagem que tanto cito aqui. Aquela, que relatei a alguns dias atrás no post sobre Lenocínio.
Quando me enviaram o link cheguei a ficar arrepiada. Não que seja algo assombroso, mas é que lembrei das coisas que passei lá. Hoje, lendo a reportagem, me dou conta da gravidade de tudo isso. Na época eu achava que aquilo era normal, que era assim mesmo. 

Sou super a favor dessa tal "Operação Red Light" (é o nome da operação que está fechando várias casas aqui em Florianópolis - já foram quase 20 casas interditadas). O objetivo da operação não é acabar com a prostituição, mas sim com os exploradores. Sei que causa um transtorno para as meninas que dependem das casas de massagem para trabalhar, mas ainda existem opções (as casas que se adaptaram às exigências - que ganham somente com aluguel do quarto e nada com o programa).

Enfim... Meu desejo é de que nenhuma menina seja explorada, maltratada, humilhada. A grande maioria das mulheres que se sujeitam a fazer programa já passou por muita coisa na vida. E cair na mão de gente que trata mal é sofrer sem necessidade. Sempre existem outras opções, outros caminhos, outras formas. O mínimo que um agenciador/cafetão deve dar é respeito e reconhecer que precisa muito mais da garota, do que a garota dele.

Quem quiser ler a reportagem na íntegra, está aqui.


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